terça-feira, 23 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

Walter Bandeira

Foi cantor, locutor, pintor, ator e professor, surgiu na cena artística na década de 60 após o golpe militar. Começou cantando por volta de 1967/68 na extinta boate Tic Tac e acompanhou o início da carreira de cantoras, como Fafá de Belém, Jane Duboc e Leila Pinheiro.

Nos anos 70, cantou na Assembléia Paraense. Foi crooner de Guilherme Coutinho e Álvaro Ribeiro. Fez história na noite paraense com o grupo Gema, no bar Maracaibo, ao lado de Nego Nelson, Kzan Gama e Dadadá. Gravou poucos discos. Não nutria ambições maiores de sair de Belém e ganhar o mundo. O universo de Walter Bandeira era o Pará.

Como cantor, Walter Bandeira ficou conhecido como a grande voz d0 Pará. Walter fez história nos mercados publicitário e do audiovisual, figurando como um dos mais requisitados e prestigiados locutores paraenses. Nos palcos, sua voz e suas performances sempre atraíram grande público. Como ator, participou de várias espetáculos e filmes. Participou do longa metragem paraense Lendas Amazônicas (1998), ao lado de Cacá Carvalho e Dira Paes.

Nos últimos anos era professor de Voz e Dicção da Escola de Arte e Dança da UFPA. Faleceu em Belém, no dia 02 de juhro de 2009 após complicações por um câncer no esôfago, aos 67 anos de idade.

Fonte: winkipédia



segunda-feira, 16 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

E. E. Augusto Meira...

Laboratório de Informática E. E. Augusto Meira

Inscrições abertas

terça-feira, 3 de março de 2009

Angelo Madson


É brasileiro, 28 anos. Concluinte do Curso de Ciências Sociais (Bacharelado e Licenciatura), com ênfase em Sociologia pela Universidade Federal do Pará.
É Coordenador da ONG. “Instituto Cultural FALA – Para o Desenvolvimento de Mídias Populares na Amazônia/brasileira” (2003 – 2005) / (2006 - 2009), onde já atuou como articulista da Revista “Os desafios da Amazônia EM QUESTÃO”: (26 edições - 2002 – 2005).
Trabalha como Editor de áudio independente para a insólita “Idade Mídia Edição Digital”:
http://idademedia.multiply.com/ (CD “Reforma Agrária no Ar” 2009).
Como instrutor - facilitador atuou no projeto “Laboratórios de Comunicação e Cidadania” e “Oficinas de Radiodifusão Popular”. Foi coordenador do núcleo de vivência “Rádio Comunitária” durante o VII Encontro Norte e Nordeste dos Estudantes de Comunicação Social “Açaí com rapadura – égua da mistura” (2005).
Publicou cerca 38 artigos, ensaios e entrevistas para a Revista “Os Desafios da Amazônia EM QUESTÃO” (2002 – 2005). E como repórter trabalhou para a Revista Scrita – Literatura e crítica literária. (2004 - 2005).
É ativista do Coletivo Rede [Aparelho]-:
É membro da Executiva Nacional da Campanha pela Ética na TV “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal dos Deputados (www.eticanatv.org.br).
É membro do Fórum em Defesa das Rádios Comunitárias (PA).
Trabalhou na produção do vídeo documentário “Notícia da Terra do Meio” (30 min., 2008).
É autor do livro de poemas “Necrose Social”, 2003.

Káthia Dias

É brasileira e atualmente trabalha ministrando oficinas de teatro e mediação de leitura. Em 2005, atuou como Chefe da Divisão de Educação de Trânsito da Prefeitura Municipal de Santarém, com elaboração e execução do Plano Municipal de Educação para o Trânsito.
Desenvolveu em 2004, “Projeto Sementinha”, como Arte Educadora, pela Prefeitura Municipal de Almerim / PA, realizando atividades lúdicas com crianças e adolescentes; e o Teatro Popular e de Bonecos (brincadeiras de rodas; manipulação de bonecos e expressão corporal).
Foi facilitadora de oficina de contadores de histórias pela Casa da Linguagem - Fundação Curro Velho. Neste período trabalhou com alunos dos cursos de magistério fornecendo instrumentos pedagógicos para conhecimento dos Mitos e Lendas da Amazônia. E também na formação de leitores (leituras, atividades de criação com textos e conto de histórias).
Atua na inicialização de crianças e adolescentes na arte de ler e contar histórias.
Em instituições acadêmicas de ensino, ministrou oficinas sobre os Mitos e Lendas da Amazônia para estudantes de pedagogia.
Pelo Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, desenvolveu atividades lúdicas com idosos, mediante o Teatro Popular e de Bonecos (brincadeiras de rodas e manipulação de bonecos), assim como a leitura, criação de textos e conto de histórias.
Na parceria PMB (SEMEC – UNICEF), atuou como facilitadora de oficinas de Inicialização de Teatro para Jovens e Adultos.
Participou dos espetáculos teatrais “Gato por Lebre”, dirigido por Edgar Costa; e do espetáculo “Festim da Tribo”, dirigido por Francisco Carlos.
Nas Artes Visuais trabalha com a confecção de bonecos e cenários em papel mache, reciclagem de papel, PET e sucata.

NAVEGAPARÁ - INFOCENTROS



O NAVEGAPARÁ é o projeto de inclusão digital do Governo do Estado do Pará, através da democratização do acesso a internet e do ensino de diversos programas de informática para população. O objetivo é levar informação e conhecimento para todos!

O Programa NAVEGAPARÁ, em sua primeira fase irá integrar 52 municípios do Estado por meio de uma rede com de 2.000 km de fibra óptica e acesso através de enlaces de rádio, beneficiando cerca de dois milhões de pessoas em todo Pará. Serão implantadas Cidades Digitais nas quais as universidades instituições pesquisa, escolas públicas, hospitais e postos de saúde e os diversos entes do governo estadual estarão conectados e para acesso gratuito à internet de alta velocidade. Parte deste programa corresponde a implementação dos INFOCENTROS.

Os INFOCENTROS NAVEGAPARÁ, são salas com computadores e diversos programas livres (LINUX) instalados, possuem acesso à internet banda larga com total disponibilidade para o uso da população.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Resistência FM 90.1Mhz - O grito Rebelde da Periferia













A Rádio Comunitária Resistência FM amplifica seu poder de interferência no campo eletromagnético de Belém, através da freqüência 90.1MHZ e desde 2004 tenta cumprir a função social de ser “O grito rebelde da Periferia”.
Desta maneira, a Resistência FM tornou-se um veículo popular de educação e informação, um instrumento de mobilização e transformação social da população periférica da capital paraense. Fundada no dia 29 de Maio de 2004, iniciou suas transmissões no dia 07 de Setembro, em decorrência da manifestação da sociedade civil conhecida como "O Grito dos Excluídos".
A Resistência FM é oriunda de uma movimentação política que a princípio reivindica liberdade de expressão e democratização da comunicação, mas que possui em si aspirações políticas distintas a depender de quem assume a palavra ativa no microfone. A origem local da Resistência remonta a primeira emissora verdadeiramente comunitária de Belém (fundada em 1994, a Erê FM) e seu caráter de agente de transformação social é a marca mais presente em nossa emissora.
A emissora comunitária pertence aos excluídos, os da periferia e, portanto, é um canal aberto para a comunicação (diálogo) entre os indivíduos da comunidade. Por ser um instrumento político dos excluídos, as rádios comunitárias reúnem em sua programação os sindicalistas, as associações culturais ou de moradores, os integrantes das mais diversas tribos urbanas (com seus estilos musicais) e também os indivíduos ligados às manifestações religiosas minoritárias (Candomblé, Tambor de Mina, Nagô, Hare Krishna, Santo Daime, etc.).
A rádio comunitária é o espaço para o livre exercício da diversidade, tolerância e respeito num ambiente propício para a criação de sistemas colaborativos. Então, em seu caráter fraterno a rádio comunitária consegue reunir todas as vertentes (do punk, ao raggae, pagode, flash back, rock, eletrônica, mpb, etc). Isto é a prática de um discurso político libertário, comum aos movimentos sociais de emancipação. Longe de ser uma criação recente, isto tudo já foi dito antes (agora assumindo um caráter quase profético) pelo jovens dramaturgo alemão Bertold Brecht em sua “Teoria do Rádio”, em seus escritos sobre “A radiodifusão como meio de comunicação” de 1930: “é preciso transformar o rádio para convertê-lo de um aparelho de distribuição em aparelho de comunicação. O rádio poderia ser o mais fabuloso [meio] de comunicação imaginável na vida pública, um fantástico sistema de canalização”. Ou seja, não apenas para emitir, mas para se permitir receber informação (feedback), afinal de contas isso é comunicação.